E a Comissão da Câmara que discute a família aprova a definição da mesma com homem e mulher. O que me leva a algumas dúvidas. A primeira delas, por que diachos existe uma comissão para discutir a definição de família em plena crise econômica, institucional, de credibilidade da própria Câmara inclusive.
Não entendo a necessidade das pessoas em se intrometer nas liberdades individuais dos outros. Porque isso tudo na verdade se resume a dizer que só pode cuidar de crianças quem é heterossexual, não é isso? E talvez seja preocupação também a questão das pensões previdenciárias.
Existem famílias com casais gays, que adotaram crianças que provavelmente não teriam futuro algum na vida. Existem famílias com avôs e avós cuidando dos netos, com padastros cuidando de enteados como se fossem seus próprios filhos. Existem tios e tias criando os sobrinhos. Existem irmãos sem filhos morando juntos. Existem lares com marido, mulher e cunhados e cunhadas sob o mesmo teto. E o que diriam os nobres deputados no caso de uma união entre um gay e uma lésbica? Aí pode porque tem homem e mulher? Ou precisaria definir homem e mulher também?
Família são pessoas que se amam e cuidam umas doas outras, independente do sexo e orientação sexual. Qualquer discussão além disso é moralismo idiota e hipócrita, além de gasto indevido do dinheiro público.
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