A questão sobre o financiamento de empresas a campanhas políticas. como é feita hoje, anda bastante em debate, opondo atualmente Câmara e Senado.
Tenho lido a maioria das pessoas celebrando o fim do financiamento, aprovado pelo Senado, como um fato positivo, que contribuirá com o fim da corrupção. Mas será que é isso mesmo?
Primeiramente, cabe analisar quem está a favor do fim do financiamento, e notaremos que são justamente os partidos da, digamos, base governista: PT, PSOL, PCO e companhia limitada. Não cheira bem, não é verdade?
Analisando mais a fundo, nota-se que o Senado aprovou o fim do financiamento de empresas, mas por outro lado aprovou o financiamento de pessoas físicas num valor ilimitado. Faz sentido?
O que poderia acontecer se as empresas fossem proibidas de financiar a campanha de políticos? Eles ficariam sem dinheiro, e fariam campanhas mais modestas? Com certeza não. Ou as mesmas seriam financiadas por dinheiro público, ou seja, por você e eu provavelmente através de algum novo imposto, e/ou continuariam recebendo das empresas, de forma ilegal, através de laranjas. Estaria aí institucionalizada a ilegalidade. Pulverizariam as doações através de pessoas físicas. Já posso até ver, empresas contratando pessoas para fazerem "doações", em troca de um agrado ou um lanche de mortadela.
Pois é, nem tudo é como parece ser.
Comentários
Postar um comentário