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Mostrando postagens de outubro, 2016

Paradigmas, paradoxos, paraquedas

Paradigmas são modelos a serem seguidos. Paradigmas são nossos amigos, nos dizem mais ou menos o que fazer, como nos comportar, para tudo correr bem, sem maiores sobressaltos. Desde que damos as caras por essas bandas, somos presenteados com vários deles. Fazer isso ou aquilo é pecado, moça direita tem que casar e ter filhos, nesta empresa sempre trabalhamos deste jeito. Quebrar paradigmas dá trabalho, dói às vezes, atrai olhares tortos, irrita quem se beneficia do status quo. Vivemos em batalha constante com nossos paradigmas. Paradoxos são pensamentos, ideias ou argumentos que vão contra o que se imagina lógico, correto. Algo que é ou parece ser contrário ao senso comum. Se qualquer período de tempo pode ser dividido em passado, presente e futuro, o que acontece se formos pegando o presente e dividindo em três? Não temos presente na verdade? E se eu te disser que quando colocamos dois copos de água no freezer, um na temperatura ambiente e outro com água fervendo, o com água f

Comunicação é a chave

No mundo corporativo, com tantas pessoas diferentes com interesses distintos, nem sempre bem intencionados, a boa comunicação pode evitar desentendimentos inúteis, tornar os processos mais eficientes e elevar a produtividade a patamares superlativos de qualidade. Em meus anos de experiência nessa habitat, colhi algumas dicas que podem ser bastante úteis em quaisquer situações. Comunicação Escrita: Usem todos os canais possíveis, de preferência ao mesmo tempo: e-mails, Skype. Whatsapp, SMS, bilhetes. Todos valem como ferramentas de trabalho, sejam particulares ou não. Nos e-mails, é desnecessário o uso de saudações do tipo "Bom dia", ou agradecimentos finais na assinatura. Ir direto ao ponto é o caminho. Quanto mais pessoas copiadas nas mensagens, mais grossos e prepotentes devemos parecer, ainda mais se há algum tipo de questionamento que possa colocar em dúvida nossos conhecimentos. Nunca percam uma oportunidade de cutucar alguém. Devolva perguntas com outra

Psicologia e o suco de limão

Não foi fácil a vida de Juvenal nos últimos dias. Perdeu o emprego, perdeu a esposa, perdeu enfim a vontade de fazer qualquer coisa. Depois de uma semana de total reclusão, sem atender telefone nem responder mensagens, recebeu a visita surpresa da mãe no apartamento de poucos cômodos, cujo chão ela encontrou forrado de roupas usadas, revistas pornô e um cheiro bastante estranho, cuja origem mostrou-se mais tarde ser um shawarma de aproximadamente duas semanas escondido debaixo do sofá. Levou o filho de volta pra casa, obrigou-o a tomar banho, fazer a barba e escovar os dentes pra variar. Só não conseguiu fazê-lo tirar a bunda do quarto. Aconselhada por Cleonilce, a vizinha, marcou uma sessão de terapia para o filho. Psicanalista jungiana, havia feito milagres com um sobrinho distante que havia tentado se matar consumindo uma dose maciça de jujubas.Só conseguiu arrastá-lo pra lá pois prometeu um milk shake de vaca preta do Bob´s quando saíssem. Ir à terapia e tomar milkshake

Professores...

Na 2a. série do Primário teve a profa. Maria Aparecida, cuja beleza os meninos mais velhos ficavam elogiando quando estávamos na fila da saída. Na 5a. e na 8a. séries tinha o prof. Roberto de História, que me chamava de "Coelho" e levava a gente para assistir peças de teatro de adultos, como "Ubu", do Grupo Ornitorrinco .  Tinha os profs. Ademir e José Milton de Educação Física, que nos faziam ficar marchando e nos levavam para os desfiles da Independência no largo do Belém. "Esquerda, esquerda, esquerda, direita, esquerda". O prof. Julinho de Matemática também jogava futebol, era baixinho e contava que quando alguém queria bater nele, era melhor bater pra tirar do jogo, porque senão ele não ia dar mole. O Coutinho, de Biologia, uma vez contou uma estória sobre reprodução e no meio contou uma piada sobre o garoto acordar todo molhado, e falou que nós nos lembraríamos apenas da piada, que foi exatamente o que aconteceu,.  Nas aulas

Saudades do Dia das Crianças

Dia das Crianças chegando, como sentia falta da época que saía com os pais para escolher o presente. Mas não tinha tempo para lamentações, teria um dia cheio pela frente. Desligou o alarme do celular, que o despertava todos os dias com o tema de Missão Impossível. Mandou pra barriga um leite achocolatado e um bolo Pullman, e pôs-se a caminho da escola, levando os filhos e brincando de adivinhações: - O pai da Paula tem cinco filhas, Pata, Péta, Pita, Póta e .... qual o nome da última filha? Deixou os pequenos e tomou o rumo do consultório. Era pediatra, O trânsito estava ótimo, no rádio a trilha sonora de "Velozes e Furiosos" o convidava a se empolgar e fazer algumas manobras mais arrojadas ao volante. Mas logo lembrou dos radares e do limite de 50km/h. Melhor mudar a seleção musical para algo mais maduro e sereno. Escolheu ouvir novamente as canções de "Megamente". Passou o dia atendendo mães desesperadas e seus filhos, inventou e interpretou várias hi

Os gibis mais bacanas que já li

São quase 30 anos comprando HQs (que é o termo que adultos usam quando compram gibis e não querem parecer muito crianções), muitos reais gastos e horas de diversão, e por que não dizer, arte e cultura. Esses são alguns de meus prediletos: X-Men: Conflito de Uma Raça  - esse foi o primeiro, comprado em uma banca de jornais qualquer perto do teatro da TV Cultura, lá pelo idos de 1988 ... O Cavaleiro das Trevas  - disparado, o melhor de todos. Em uma Gotham caindo aos pedaços, um Batman velhinho soca o Super Homem e mostra pra ele quem manda. Video Jack - em um tempo que nem tínhamos TV a cabo ainda no Brasil, Jack vai parar dentro da TV e é perseguido em diversos programas... American Flagg - Howard Chaykin foi um bam bam bam dos quadrinhos, todas as suas histórias tinham os mesmos atores, digamos assim. Neste, o mocinho é um policial em uma civilização do futuro. Esse mesmo "herói" também foi desenhado em outros títulos mais.... explícito