Alerta de Spoiler: Contém trechos de lirismo extremo
Muitos saudosistas adoram reverenciar o passado, onde tudo era mais belo e poético. Já dizia Casimiro de Abreu, em seu poema Meus Oito Anos:
Oh! Que saudades que eu tenho
Da aurora de minha vida
De minha infância querida
Que os anos não trazem mais
Mas pelo menos em relação às letras das canções contemporâneas da cultura nacional nada deixam a desejar aos poetas clássicos e românticos, portugueses e brasileiros. Senão vejamos:
"Ah Safada!
Na hora de ganhar madeirada
A menina meteu o pé pra casa
E mandou um recadinho pra mim
Nós se vê por aí (4x)" - Malandramente, Dennis
"Batia o cartão, saía, felicidade no olhar
Partia, comprava a flor mais bonita pra te agradar
Botava 15 de crédito e ligava o celular
Cê' já tinha vindo do trampo e tava fazendo o jantar
Entrava em casa correndo e te jogava no sofá
Fazia amor com você até minha perna bambear
Te abraçava, dava colo pra te acarinhar
E dizia o quanto eu te amo até ver seu olho fechar" - Enquanto Você Dormia - Projota
"Ninguém tá
Segurando essa novinha
Ela tá perdendo a linha
Desce e sobe mexendo a cinturinha (3x)
Bunda la bunda ela mexe com a bunda (3x)" - Perdendo a Linha, MC Pocachontas
Ela tá perdendo a linha
Desce e sobe mexendo a cinturinha (3x)
Bunda la bunda ela mexe com a bunda (3x)" - Perdendo a Linha, MC Pocachontas
E uma mais antiga, mas igualmente sensacional:
"Aquela boca sem dente que eu beijava
Já está de dentadura
Aquela roupa velha que você usava
Hoje é pano de chão
Mandei reformar o barraco
Comprei geladeira e televisão
E você me paga com ingratidão
E você me paga com ingratidão" - Boca sem Dente - Fundo de Quintal
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