Foi notícia desta semana, o Banco Central manteve a taxa de juros anual em 14,25%. A manutenção da taxa por si só não seria ruim, dado que poderia ter sido justificada como uma tentativa de não deprimir ainda mais o "crescimento" econômico, apesar da inflação alta. Se tivesse sido uma decisão do tipo: "Ok, vamos manter os juros, mas vamos apertar as contas da União, de forma a estimular um pouco o crescimento e ao mesmo tempo combater a inflação", talvez os agentes econômicos não tivessem reagido como fizeram. O problema foi a "justificativa" dada, que foi a que a taxa estaria sido mantida por conta do relatório do FMI, que apontava uma previsão de queda no PIB brasileiro de 3,5% para o próximo ano. Difícil acreditar que se decida pela manutenção da taxa de juros baseado-se numa previsão do FMI divulgada dias antes. O que passou para o mercado é que houve influência do Planalto nas decisões do Banco Central, um órgão teoricamente independente para a...
Dia-a-dia, Esportes, Economia, Mundo Corporativo, e tudo o mais que vier à cabeça