Malandro é malandro, mané é mané

Sabe-se lá como, estava no topo. Quem o conhecia há tempos, sabia que ele sempre foi assim. Apesar dos cabelos brancos, não cresceu.

Chegava tarde, ia embora cedo, quando aparecia... não sabia muito bem nada que estava acontecendo, e não fazia lá muita questão também. Sua virtude, se dar bem com as pessoas certas. De amizades artificiais, sobrevivia na base do networking e talvez nas competências que um dia já deve ter demonstrado. E de aparecer nas fotos que os mais poderosos iriam ver.

Sobre seus comandados, ficava claro que o caminho era justamente esse também, rir de suas piadas, de suas peripécias, de suas conquistas "amorosas", nada privadas por sinal.

Para os esforçados e ou competentes, a história infelizmente não tem final feliz. Não, o conhecimento e dedicação não vão aparecer no final.

Ame-o ou deixe-o.

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