A mãe pergunta para o filho o que ele quer comer, bife ou frango... O filho responde que tanto faz, e depois reclama do que recebeu.
O aniversariante do mês da firma tem o direito de escolher o sabor do bolo, mas só resmunga e não escolhe nada. E depois fica reclamando que o bolo estava muito seco, com pouco recheio, ou que é alérgico a nozes.
A namorada pergunta para o pombinho que filme ele quer assistir, mas ele está com muita preguiça de pensar. Ela escolhe um documentário, e o cara fica emburrado porque não é um filme de ação.
Defender a intervenção militar é mais ou menos a mesma coisa. É mais fácil abrir mão de escolher, de votar, porque afinal de contas são todos iguais, não é mesmo? Que venha alguém escolher por nós.
Mas também é ingênuo, de um modo perigoso, pois militares continuarão roubando, defendendo interesses próprios, fazendo alianças escusas.
Com uma sutil diferença...
Se você não gostar do sabor do bolo, você não vai poder ficar comentando na copa com seus colegas. Não, o dono da empresa vai te trancar na sala dele, e vai te torturar até te convencer que o bolo é uma delícia.
Ou até te matar.
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