Stephen Hawking não morreu. Ele simplesmente se cansou de ficar imóvel naquela cadeira de rodas high tech, e resolveu ir curtir a vida.
Fazia já um tempo que ele tinha descoberto como viajar pelos buracos de minhoca, aqueles mesmo que em teoria nos fariam dobrar o espaço-tempo. Foi pro futuro, transportou sua mente para um corpo novo em folha, e resolveu que iria a partir daquele momento treinar para fazer triatlo, um Ironman talvez. Entrou no crossfit, e se tornou o novo guru dos suplementos alimentares, fez comerciais para a Polishop e tudo mais.
O velho Stephen não morreu. Só enjoou de ser o gênio de plantão. Ser o nerd do planeta pode demandar bastante da gente. Steph, como gostava de ser chamado, resolveu zarpar para um universo paralelo onde ele tinha 2,00m de altura, saradão e boa pinta, capitão do time de futebol americano da faculdade. Saiu com todas as garotas que teve chance, foi jogar na liga profissional, onde acumulou punições por mau comportamento, e dólares nas contas bancárias.
Hawk não queria mais holofotes, palestras, entrevistas na TV. Pouca gente sabe, ele era um verdadeiro party animal, mas ficava fulo da vida porque sempre que estava paquerando uma possível pretendente, alguém o interrompia para perguntar sobre a Teoria de Tudo. Numa dessas festas, após ser importunado quando estava quase chegando às vias de fato com a Anna Kournikova, aquela sensacional ex-tenista russa, trancou-se no banheiro e resolveu que sumiria, lá mesmo ligou seu acelerador de partículas portátil e resolveu que ia passar o resto de seus dias transitando pelas onze dimensões previstas pela Teoria das Cordas.
Vamos sentir falta de Stephen. Talvez ele nem tanto da gente. Bem que ele podia ter deixado a fórmula pra essas viagens todas... Um universo paralelo não seria nada mau...
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