Para todos que amo
Se fores, de repente, pego pela tempestade
Incessante, forte, ameaçadora e voraz
Olhe para a frente, e lá estarei
Para abrigo e roupa seca te ofertar
Se porventura tudo a seu redor não mais existir
E se sentires desamparado, sem ter para onde correr
Chame pelo meu nome
Que em meu peito sempre poderá se aninhar
Se perderes-te pelo caminho
Encruzilhada após encruzilhada, tal qual um labirinto sem fim
Procure-me ao lado da estrada
Que um norte poderei te dar
Se estiveres caindo de um abismo profundo
Vendo o chão cada vez mais perto chegar
Estique sua mão em direção à minha
Que com firmeza irei te segurar
Ou cairei junto contigo
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