Ao chegar aos quarenta anos de idade, muita coisa passa pela nossa cabeça, vemos o quanto a vida passa rápido, e coisa e tal ... E a gente começa a tentar se lembrar do que estava fazendo quando fizemos 10, 20, 30 anos.
Sendo assim, segue minha sensacional retrospectiva esportiva dos anos em que eu fiz uma, duas e três décadas de aniversário.
1982. Eu tinha 10 anos, estudava na 4a série do Colegio Agostiniano São José, meu irmão mais novo acabara de nascer. Definitivamente, esse foi o ano da Copa do Mundo da Espanha! Por todo o bairro, as ruas ficaram pintadas com as cores do Brasil, com o Laranjito, mascote da Copa. Em minha rua colocamos bandeirinhas verde e amarelas. Foi a Copa da melhor seleção brasileira que já vi jogar, a única que sei a escalação até hoje (Valdir Peres, Leandro, Oscar, Luizinho e Junior; Cerezo, Falcão, Socrates e Zico; Serginho Chulapa e Eder). O resultado todos sabem, foi aquela tristeza, a tragédia do Sarriá. Mas também foi a Copa do álbum de figurinhas do chicle Ping Pong, da camisa da seleção com o raminho de café, que eu tirei quando acabou o jogo, mas coloquei de volta pra jogar bola na rua. E foi a Copa dos goleiros Dasaev e NKono, sensacionais. Por muito tempo lembro de ter sido o Dasaev nas brincadeiras no quintal com meu irmão.
Dez anos mais tarde, 1992. Meu primeiro ano jogando o Campeonato Paulista de Handebol. Era um sonho se tornando realidade, sair por aí jogando handebol, conhecendo cidades do interior, clubes de enorme tradição como o Sirio, Banespa. Mas, o que mais marcou mesmo foram as Olimpíadas de Barcelona, principalmente pela participação da Seleção Brasileira de Handebol, cujo auxiliar técnico era o mestre Arcilio Tavares, que me ensinou a jogar handebol. O primeiro jogo foi televisionado, eu e o Gui, meu vizinho e irmão, acordamos cedo pra assistir a peleja, achando o máximo ver os caras contra quem jogava representando nosso país. Ah, e sem falar do local onde eram disputadas as provas dos saltos ornamentais, com a cidade inteira ao fundo, local que tive o prazer de conhecer anos mais tarde.
2002 foi o ano do pentacampeonato da Seleção Brasileira de Futebol. Mas esse evento não chega aos pés do FEA x med no Interusp. Tínhamos um time com jogadores muito bons, mas que não treinava tanto assim, enquanto a med era o bicho papão, não perdia em Interusp há não sei quantos anos. E realmente o jogo começou feio pro nosso lado, até o Prof. Veras mudar a marcação, a FEA passou a jogar pau e foi assim até o final. Com atuações memoráveis dos feanos e a torcida de grandes amigos na arquibancada, a FEA desbancou a porcada, sendo a primeira vitória de peso de uma equipe que seria a mais vencedora onde já joguei. Mas a história desse jogo por si só merece um post à parte.
2012 ainda está no meio, vem aí as Olimpíadas de Londres. Mas, do ponto de vista esportivo, vai ser difícil desbancar a primeira vez que joguei frisbee com meu filho na praia!
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