Pular para o conteúdo principal

Ode aos meus companheiros de batalha

 


Essa é para meus companheiros de batalha, aqueles que estiveram comigo no front. Armas em punho, dispostos a matar e morrer, por mim, por eles, por nós, por nossos objetivos. Soldados que respeitam a batalha, por mais insignificante que seja para quem está de fora, por mais importante e cheia de sentido pra quem está dentro. A eles, a tudo que aprendi e aprendo com eles, toda a minha reverência.

É também a meus inimigos que travaram a boa luta com a mesma honra que nós, que perderam, como podiam ter ganho, com a mesma conduta que nós. A eles, estendo minha mão para ergue-los do chão, outras batalhas virão, talvez do mesmo lado que eu, talvez em lados opostos, talvez saiam vencedores, só talvez. Mas não dessa vez, essa foi nossa. 

Aos meus inimigos velados, aqueles travestidos de companheiros com o mesmo uniforme que eu, meu total desprezo. A eles apenas desejo que o próprio tempo se encarregue de mostrar-lhes que não são como nós, nunca serão. Não terão meu ódio, não vão ocupar espaço em meu coração e mente, que reservo apenas a quem amo. Mas tampouco terão minha compaixão se o destino assim quiser que nossos caminhos voltem a se cruzar.

Comentários

  1. Lindo e verdadeiro seu texto,filho.
    Parabéns pelas suas vitórias e amor ao handball .Parabéns aos vitoriosos e aos não vitoriosos que lutaram bravamente pela conquista.Amor e amizade sincera a nossos verdadeiros amigos e simplesmente aos nossos falsos amigos do e piedade sempre.

    ResponderExcluir
  2. Lindo e verdadeiro seu texto,filho.
    Parabéns pelas suas vitórias e amor ao handball .Parabéns aos vitoriosos e aos não vitoriosos que lutaram bravamente pela conquista.Amor e amizade sincera a nossos verdadeiros amigos e simplesmente aos nossos falsos amigos do e piedade sempre.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

O consumo de sorvete e os afogamentos

Muito cuidado precisa ser tomado ao se analisar pesquisas e manchetes de jornais que associam alguma coisa a outra. Explico-me: quando lemos na internet que, por exemplo, comer vegetais faz a gente viver mais, é preciso ser crítico ao entender como se chegou no resultado, ou se apenas estão querendo chamar sua atenção com a manchete (como eu tentei fazer, inclusive). Quando estudamos duas variáveis, e percebemos que o movimento de uma acompanha o da outra, diz-se que as variáveis são correlacionadas. Por exemplo, em dias de maior número de afogamentos nas praias os vendedores de picolés também faturam mais. Isso quer dizer que sorvetes podem fazer você se afogar? Ou que as pessoas que estão acompanhando o resgate se entretém tomando um picolé? Para esse exemplo, é fácil perceber que em dias quentes tem mais gente nas praias, que tomam mais sorvete, e que também infelizmente acabam se afogando mais. Mas tomem a notícia abaixo: http://www.minhavida.com.br/bem-estar/ma...

Sorria e Acene, ou as Técnicas de negociação que não se aprende na escola

Em um post anterior ( este aqui ), já havia escrito sobre uma importante tática de argumentação, a Defesa Chewbacca, utilizada principalmente em discussões de relações. Mas existe uma outra, de utilização bem mais abrangente, que pode ser aplicada nas mais diversas atividades humanas: a estratégia Sorria e Acene. Basicamente, essa teoria prega a empatia por meio gestuais que demonstrem a concordância com uma pessoa ou grupo social. Mais do que estender-se nas bases científicas da teoria, alguns exemplos de utilização serão muito mais elucidativos: No Mundo Corporativo: Reunião da empresa, apresentando os resultados do quadrimestre, e as perspectivas de crescimento: em caso de resultados positivos, balance a cabeça afirmativamente, com um leve sorriso. Resultados negativos: feição de consternação, e um leve balançar negativo. Use com parcimônia. Chefe pede para entregar seu trabalho antes do que o humanamente possível: sorria e acene que sim. Se vire depois para conse...

O Girassol e a Lua

Se eu fosse Esopo , escreveria algo mais ou menos assim... Era uma vez uma plantação de girassóis, nos confins da Holanda. Todos os dias, seguiam a mesma rotina, acordavam cedo, com o nascer do Sol, e realizavam todas suas atividades diárias. Tiravam água e nutrientes do solo, faziam sua fotossíntese, e giravam. Sempre lá, apontando para o astro rei, desde o amanhecer até que ele se escondesse.  Todos menos um, que preferia a Lua. Baladeiro, dormia o dia todo, pra ficar acordado de noite, na boemia, seguindo a Lua.  No princípio os amigos girassóis se solidarizavam com o companheiro dorminhoco, achavam que era algum tipo de doença ou distúrbio, e davam uma força girando o festeiro em direção do Sol. Até que um dia umas formigas bem das fofoqueiras começaram a fazer futrica, perguntando porque ajudavam o cara que ficava a madrugada toda bagunçando, tocando sambas do Pixinguinha e não deixando ninguém do formigueiro dormir em paz. Pararam de ajudar, e o girassol da...