Não, não foi uma metáfora da condição sócio econômica dos dois países, simples reflexo da nossa política. Foi apenas um jogo de futebol.
Não foi um desalento para toda a população brasileira, o fim das esperanças para um povo tão sofrido, tão carente de ídolos, e todo esse blá blá blá que a Rede Globo adora ficar falando. Foi apenas uma derrota num jogo de futebol.
Não deveria ser nada que influencie o resultado das eleições, ou a popularidade da presidenta. Da mesma forma que o sucesso não deveria ser. Não foi um sinal de uma Copa fracassada ou superfaturada, nem seria o sinal de uma Copa bem sucedida. Os problemas e virtudes do país estão aí, pra todos verem, independente se o Brasil tomou 1 ou 7 gols. Tonto de quem pensa o contrário, que o futebol vai mudar algo de suas vidas. Amanhã já é dia 10, um monte de contas vai pagar, e o choro do David Luiz ou a vértebra quebrada do Neymar não vai mudar nada disso.
Foi apenas a derrota para um time melhor e mais preparado. Podia ter sido de menos, bem como podia ter sido de mais se a Alemanha não tivesse pegado leve no segundo tempo. Os jogadores devem estar chateados, como qualquer esportista, profissional ou de fim de semana, estaria. Mas eles vão curtir a ressaca moral deles em belas mansões, e você em seu trabalho amanhã. Queimar ônibus ou brigar é, em uma palavra, idiotice pura.
É apenas esporte. Adorável esporte. E sempre um perde e outra ganha. Ou empata.
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