Se eu fosse escrever um roteiro de filmes, ia enchê-lo de clichês. Não ia querer ficar inventando, ou pensando em algo novo e criativo. Seguiria os clássicos, e depois só colheria os louros da vitória, quer dizer, os zeros à direita em minha conta corrente. Teria alguém pendurado em um desfiladeiro, ou topo de um prédio de mais de cem andares, segurando-se apenas com uma mão, enquanto na outra agarrava uma bela moça, com grandes seios e camiseta branca molhada. O galã ergueria a bonitona como se levanta uma pena, para finalmente se salvar e ficar na beira, em uma distância nada segura do precipício, ofegante. Um duelo no velho oeste, pistolas ao entardecer. O agente funerário tirando as medidas dos competidores para o futuro caixão, uma donzela espiando pela janela do saloon . Atiram ao mesmo tempo, os dois caem, mas apenas o bandido é ferido mortalmente. O xerife sobrevive para duelar mais um dia. Perseguição ao estilo polícia e ladrão, obviamente nas ruas de Los Angele...
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