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Mostrando postagens de setembro, 2012

O dia mundial sem carro, na visão de um economista

Dia Mundial sem carros, um apelo para os motoristas deixarem os carros em casa e utilizar o transporte público. Em um cidade saturada como São Paulo, não precisa ser nenhum estudioso ou técnico para saber que não cabem mais carros, que logo a cidade pára de vez. Em tempos de campanha política, é interessante ver as propostas, pregando o investimento em transporte público, o pedágio urbano, o aerotrem. Mas do ponto de vista econômico, como seria resolvida a questão do transporte? Basta o transporte público? Ou é necessário um incentivo extra? Primeiramente, o óbvio: para que as pessoas deixem os carros em casa, é preciso ter opções. Em São Paulo, o metrô já passou da fase da saturação. Para quem acha que não, basta tentar pegar a linha vermelha até as 9:00 da manhã, ou dar uma olhada na Estação Sé entre as 17:00h e as 19:00h, chega a ser desumano. Dessa forma, antes de qualquer coisa deve-se dar opções para quem não tem ou prefere deixar o carro parado: linhas de metrô, de trem

Quer dizer que estou muito velho?

Então você está querendo me dizer que estou muito velho, é isso? Que não vou conseguir voltar, que fulano e siclano que você conhecem tiverem isso e nunca mais conseguiram? Você, que não me conhece, vem dizer que eu não sou capaz? Que daqui a 6 meses vou te dar razão? Vou te contar o que vai acontecer de hoje até seis meses. Enquanto você estiver tomando seu café e fumando sem parar, estarei me cuidando. Enquanto estiver enchendo a pança na hora do almoço e reclamando que tem que ir andando até o restaurante, eu vou estar na academia. Enquanto estiver, de noite, enchendo a cara de cerveja e fumando mais ainda, vai me ver passar na rua correndo.  E daqui a seis meses, meu amigo, você vai continuar do jeito que é, sedentário. E eu vou estar mais velho sim. Mais velho, mais rápido, indo mais alto, sendo mais forte. Citius, Altius, Fortus. Meu caro, velho é você, de espírito. Eu ainda sou uma criança!

Seu Barbosa

Jesoino Barbosa, o Seu Barbosa, veio ser guarda da rua depois de cuidar um tempão da Nagib Izar, nossa eterna rival ( veja post aqui ). Até por conta disso, foi recebido com muita desconfiança. Ainda mais porque vivia falando bem do Junior, que tinha feito peneira no Corinthians. Com o tempo, foi conquistando nossa confiança... Era comentarista rotineiro de nossas pelejas na rua, plantava milho em seu terreno, tinha suas histórias sobre perseguição a bandidos (nas duas únicas vezes que houve algum assalto na rua, ninguém soube onde ele estava). Vivia falando dos arranhões que fez na mão por conta de uma caçada às onças no lixão, e sobre o dia em que o Pelé foi fazer teste no Corinthians, com suas "percatinhas"e nada mais, e como foi botado pra fora de lá.  Desconfio que um dos maiores desgostos da vida dele foi quando o futebol deixou de ser o esporte monopolista na rua, e passamos a jogar também taco e o "jogo da redinha" (fôlei). Quando o Gui ganhou o