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Mostrando postagens de maio, 2012

Todo mundo tem seu outro lado

Já dizia o comercial do BlackBerry, todo mundo tem seu outro lado, aquele que não se vê no dia a dia. O meu outro lado é ser um trabalhador, todo dia no escritório... O meu lado "A" é esse abaixo:

São todos uns corruptos, menos nós mesmos

No trânsito, andamos pelo acostamento quando a estrada está lotada, oferecemos uma coisinha ao guarda para aliviar a multa, procuramos uma auto escola que dá um jeito naqueles pontos a mais na carteira...Cobramos dos motoristas uma taxa pra cuidar do carro deles na rua... Compramos produtos piratas, damos um jeito de sonegar um imposto ou outro, fazemos um gato pra ver TV a cabo, ou pagamos o instalador pra puxar aquele ponto extra esperto... Damos uma caixinha pro garçom daquela festinha nos atender de forma, digamos, mais atenciosa. Se não temos reserva no restaurante, chamamos o maitre de lado para oferecer um cafezinho... Em nossas construções, pagamos ao fiscal para fazer vista grossa praquele andar irregular, aquele puxadinho... Se somos empresários de grandes empreiteiras, contribuímos com as campanhas de todos os candidatos, para depois poder cobrar algum tipo de favorecimento... Desmatamos e depois queremos anistia. Se nos pegarem, não custa nada chamar o cara do I

Top Sundae: onde a Neurociência encontra a Economia

Nossos antepassados passavam por maus bocados para conseguir o que comer. Vivendo lá nas cavernas, sair pra caçar era sempre uma aventura de onde nem sempre se voltava com vida, e não havia lá muitos vegetais para serem colhidos. Nesse contexto, quando se conseguia caçar um apetitoso e gordurento animal, a estratégia era comer até não poder mais. Os magrinhos que possuíam o gene da saciedade rápida já haviam sido deixados de lado pela seleção natural, não era vantagem comer só um bocadinho, dado que nunca se sabia quando viria a próxima refeição. E como na época não havia freezer, microondas e muito menos tupperware, o esquema era comer, comer e comer. Nosso cérebro mandava o sinal: "Comam mais!", e o corpo guardava o excesso na forma de gordura, pros tempos ruins que poderiam vir. E dessa forma, evoluímos. As eras foram passando, a alimentação deixou de ser tão crítica. Mas nosso cérebro continuo assim, mandando comermos mais e mais gordura. Quando o McDonald

Breve Diálogo pra Sempre

- Vou embora, tchau! - Espera, te acompanho até seu carro. - Tá bom, obrigada. Ele há tempo já tinha gostado dela, chamado ela pra sair. Ela, comprometida, não ia rolar. Chegaram ao carro, ela tentou beijá-lo umas duas vezes antes dele perceber. E foi o primeiro beijo dele. Dias depois, na porta da biblioteca: - Eu te amo. - Você é louco! Muitos anos depois, ele a ama mais que nunca. Ela já não acha ele louco.